Duração: Todo o século XX

Marco inicial: Em Portugal, foi a publicação da revista Orpheu, em 1915. No Brasil, a Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922

Influências: Foi influenciado pelos movimentos de vanguarda europeus, como o Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo

Momento histórico: Primeira Guerra Mundial, greves de operários e Revolução Russa.

Principais características: Prega a liberdade total da forma, o nacionalismo, a temática do presente, linguagem do momento e verso livre. Criticavam movimentos como o Parnasianismo, que exaltava a forma.

Correntes e movimentos:

Pau - Brasil:  visão lírica do Brasil e nacionalismo crítico, com tendência esquerdista. Liderado por Oswald de Andrade.


Antropofagia: segunda etapa do Pau - Brasil, pregando um aproveitamento crítico de produções já existentes, inclusive europeias. Também é liderado por Oswald de Andrade.


Verde - amarelo: nacionalismo ufanista, liderado por Plínio Salgado, de tendência direitista.

Anta: continuação do anterior, com a idolatria do tupi.

Bandeira: exaltação da civilização bandeirante.

Primeira Geração (1922 - 1930)
É destrutiva, anarquista, extremamente nacionalista, recheada de sarcasmos e ironia. Predomina a prosa. Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira (no Brasil); Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almeida Negreiro (em Portugal).

Segunda Geração (1930 - 1945)
A segunda fase é construtiva, equilibrada na forma e na linguagem. Valoriza  de algumas formas fixa, preocupa - se com homem. Principais representantes: Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Rachel de Queiróz, Antônio de Alcântara Machado e Graciliano Ramos (no Brasil); José Régio, João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca (em Portugal).

Terceira Geração (1945 - 1964)
Volta ao ritmo clássico tradicional: métrica e rima regulares, preocupação universalista e valorização da palavra. Principais representantes: João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles e João Guimarães Rosa (no Brasil); Alves Redol, Ferreira de Castro e Jorge de Sena (em Portugal).

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